Docemente fui ao inferno,
Amargamente subi aos céus.
Do ato de inventar mentiras para se acreditar
fundi o aço...
E lá de cima vê-se,
não digo o quê para não perder a boa prosa,
mas a falta de que o rio passe pelo leito entreaberto
e que meus olhos fechem.
Na angústia de não poder mexer-me,
devencilho-me de todas as sensações mundanas...
E rio, como o rio que não perpassa, de todos.
Pontos postos ou mal postos
Desci novamente
Fiquei no limbo...
in loco daqueles de quem outrora eu ria, o veneno crônico.
Verborragicamente paro por aqui, esgoto-me, mas não ponho-me no lixo,
E rio, agora este que me transpassa sem notas nem acordes,
de mim mesmo...
"Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?"
(Fernando Pessoa)
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Quem sou eu
- Rafael Muniz (Rafael Muniz Espíndola)
- Porto Alegre, RS, Brazil
- Técnico em edificações formado pelo Centro de Referência em Educação Profissional Parobé em 2012/1. Desenhista técnico na empresa Prisma Topografia. Estudante de Graduação em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
sábado, 30 de julho de 2011
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