"Agir, eis a inteligência verdadeira. Serei o que quiser. Mas tenho que querer o que for. O êxito está em ter êxito, e não em ter condições de êxito. Condições de palácio tem qualquer terra larga, mas onde estará o palácio se não o fizerem ali?"
(Fernando Pessoa)
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Quem sou eu
- Rafael Muniz (Rafael Muniz Espíndola)
- Porto Alegre, RS, Brazil
- Técnico em edificações formado pelo Centro de Referência em Educação Profissional Parobé em 2012/1. Desenhista técnico na empresa Prisma Topografia. Estudante de Graduação em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS)
sábado, 30 de abril de 2011
sexta-feira, 22 de abril de 2011
A cruz de Pedro 01
Ele estava aos pés daquele que possui a chave. Depois de uma longa viagem, àquele velho, sofrido pelo tempo, marcado pela história, foi concedido uma cruz, cujo tamanho superava-o em todos os aspectos, pelos menos três vezes maior e mais pesado do que seu próprio corpo.
Partiu, reclamando sobre coisas que já não lhe pertenciam.
Trilhava por aquelas viejas, amassadas pelos pés cansados e arrastados. Aos tropeços seguia, ainda reclamando.
Avistou ao longe um homem corpulento, esbanjando saúde e vigor, notou que sua cruz era menor que a palma de sua mão.
Tomado de súbita raiva, voltou.
Esbravejou sobre Ele toda sua raiva, inveja daquilo que vira enquanto trilhava os caminhos tortuosos para a redenção.
Pediu-Lhe, não, não serei ameno com as palavras, aquele velho Lhe ordenou que trocasse sua cruz.
Ele, na sua complacência perguntou-lhe se teria certeza do que estava pedindo para carregar naquele caminho cujo fim era incerto e inseguro, talvez. E o velho com sua arrogância e senso de imortalidade disse-lhe estar certo do que pedira.
Trilhando pelo mesmo caminho, já não notara as pedras no mesmo caminho nem a tortuosidade da caminhada, não importava mesmo, ele conseguira carregar a cruz enchendo seu próprio peito de orgulho.
Tristes almas pediam-lhe afago, suplicando atenção, mas, embebido no seu egoísmo fútil de pseudo-imortalidade, ignorava-as afirmando não haver tempo para assuntos inúteis, assim mesmo, como dizia "assuntos inúteis", pois sentimentos não davam lucros...
Trilhava mais uma vez, e nem desconfiava de que pisoteava sua alma com aqueles passos cheios de falso vigor, já que se vangloriava do "sucesso" que obteve aos pés Dele para que lhe relevasse o peso que carregava.
Não olhava o seu caminho, e sim seu horizonte. Com isso, tropeçava, mas não aprendia a olhar o chão em que pisava ao olhar o horizonte.
Quando resolveu de fato olhar o caminho em que troteava, este não possuia fim. O penhasco lhe veio...Necessitava de algo cujo tamanho superará-lo-ia em todos os aspectos, pelo menos três vezes maior e mais pesado do que seu próprio corpo.
Penou, perambulando para que Ele lhe rendesse a um novo pedido... sim, agora seria um pedido...
(mais um no ócio da aula de perspectiva)
Partiu, reclamando sobre coisas que já não lhe pertenciam.
Trilhava por aquelas viejas, amassadas pelos pés cansados e arrastados. Aos tropeços seguia, ainda reclamando.
Avistou ao longe um homem corpulento, esbanjando saúde e vigor, notou que sua cruz era menor que a palma de sua mão.
Tomado de súbita raiva, voltou.
Esbravejou sobre Ele toda sua raiva, inveja daquilo que vira enquanto trilhava os caminhos tortuosos para a redenção.
Pediu-Lhe, não, não serei ameno com as palavras, aquele velho Lhe ordenou que trocasse sua cruz.
Ele, na sua complacência perguntou-lhe se teria certeza do que estava pedindo para carregar naquele caminho cujo fim era incerto e inseguro, talvez. E o velho com sua arrogância e senso de imortalidade disse-lhe estar certo do que pedira.
Trilhando pelo mesmo caminho, já não notara as pedras no mesmo caminho nem a tortuosidade da caminhada, não importava mesmo, ele conseguira carregar a cruz enchendo seu próprio peito de orgulho.
Tristes almas pediam-lhe afago, suplicando atenção, mas, embebido no seu egoísmo fútil de pseudo-imortalidade, ignorava-as afirmando não haver tempo para assuntos inúteis, assim mesmo, como dizia "assuntos inúteis", pois sentimentos não davam lucros...
Trilhava mais uma vez, e nem desconfiava de que pisoteava sua alma com aqueles passos cheios de falso vigor, já que se vangloriava do "sucesso" que obteve aos pés Dele para que lhe relevasse o peso que carregava.
Não olhava o seu caminho, e sim seu horizonte. Com isso, tropeçava, mas não aprendia a olhar o chão em que pisava ao olhar o horizonte.
Quando resolveu de fato olhar o caminho em que troteava, este não possuia fim. O penhasco lhe veio...Necessitava de algo cujo tamanho superará-lo-ia em todos os aspectos, pelo menos três vezes maior e mais pesado do que seu próprio corpo.
Penou, perambulando para que Ele lhe rendesse a um novo pedido... sim, agora seria um pedido...
(mais um no ócio da aula de perspectiva)
segunda-feira, 18 de abril de 2011
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